Quando eu era crianca era do tipo que levava qualquer miado da rua para dentro de casa. Podia estar sujo, machucado, manco... Eram esses mesmos que eu queria, pois tinha medo que alguem os matasse.
Estranhamente todos os meus gatos sempre morreram muito rapido ou desapareciam, nao chegavam a um ano e meio de vida, mesmo com todo o bom trato que recebiam. Nossa casa tem um quintal enorme, com gramado, horta... Cresci achando que gatos vivem pouco mesmo. Ateh que nossos vizinhos um dia se mudaram, e voltaram dias depois pedindo um gato "emprestado" pq a casa nova era cheia de ratos... Ora, naquela altura, nao havia mais nenhum vivo para contar historia. Foi quando eles confessaram que sempre espalhavam veneno pelo terreno para matar os gatos... E eu chorando histericamente cada vez que um aparecia estendido no quintal...
Depois disso minha mae me proibiu de trazer gatos para casa pois sofriamos muito por eles, mas se aparecesse algum ESPONTANEAMENTE, poderia ficar... Entao fiz uma novena para Nossa Senhora pedindo um gatinho. E no dia de N. S. da Conceicao acordei com um miado de filhote na minha janela... 08/12/93. Era a Chiquinha, minha negona, aparentando uns 40 dias de vida. Um ano depois teve 5 filhotes. Dias depois, no trabalho me deram uma bolinha ruiva de presente: A minha Lora Burra. A partir dai, os gatos ao inves de morrerem, comecaram a se multiplicar exponencialmente...
Picture SNOWSHOEING IN SANTA FE (NEW MEXICO, USA, March 2010)
Vicky Mundo Afora ou Mundoafora? Nao importa. É vida de imigrante. O mundo eh tao grande. Por que deveria passar minha vida inteira no Rio de Janeiro? Preciso viver e falar outras linguas, viver com e como outras pessoas. Um dia eu volto. Para onde? Ora, para casa. Onde eh casa mesmo?
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