Eu nao tomo jeito mesmo. Volta e meia tem sempre um maluco me pedindo dica para chegar em Londres, e lah vou eu dando explicacao porque adoro isso aqui mesmo e nao gosto quando vejo as pessoas chegando aqui desavisadas e imaginando o que nao deve. Depois a unica alternativa para os perdidos eh ir embora sem falar ingles e metendo o pau na cidade que nunca conheceu...
Esse eh um email que mandei nao sei nem pra quem foi:
Oi ,
Olha, eu vim pra Londres com a sua idade, e pensava que estava muito velha para largar uma vida estavel pra tras e comecar do zero. Tudo que eu sabia eh que era meu sonho de crianca ir morar na Europa sozinha, que seria muito dificil e queria vir sem data para voltar. Literalmente entreguei meu futuro a Deus, coloquei meus sonhos na mochila e vim. No comeco tudo me empolgava, me emocionava e andei escrevendo muito, tem alguma coisa no meu blog se voce quiser "pesquisar"...
Dificil? Muito. Vale a pena? Muito, mas nao me arrependo nem um minuto, nem dos perrengues que tive que passar aqui. Hoje sou cidada italiana, nao preciso de visto, mas quando cheguei aqui vim com visto de estudante e passei 4 anos assim. So depois de alguns meses aqui eh que eu soube que teria direito a minha cidadania e me preparei para ir a Italia fazer esse processo. Morei 1 ano perto de Veneza, foi uma experiencia e tanto e ainda aprendi uma outra lingua.
Jah que voce eh artista plastico, acredito que as telas que tem no seu orkut sejam suas pinturas, acho que voce encontrarah certas vantagens por aqui, digo, em Londres. Eh o lugar certo para quem eh interessado em artes, aqui se tem acesso a muitas coisas e as galerias nao cobram entrada, voce pode passar o dia na National Galery ou nas Tates, sem gastar um tostao e ainda tem area de pic nic, voce pode ficar ali o tempo que quiser. E do cafe no ultimo andar da Tate Modern voce tem uma vista de Londres e do Tamisa que eh unica... Eu procuro sempre me lembrar dessas coisas quando o desanimo tenta tomar conta.
Voce pode tentar no consulado britanico obter um visto de High Skilled Imigrant, jah que voce eh artista plastico e professor de ingles. Ou se preferir nao arriscar, arruma um curso full time aqui e se matricula para ter o visto. Depois que estiver aqui voce ve quais sao as suas possibilidades. Tem uns sites de brasileiros que podem te ajudar com relacao a visto, escola e primeiros empregos, anota aih:
• http://www.leros.co.uk - essa eh a primeira revista de brasileiros na Inglaterra. Nao eh a melhor mas eh a maior e mais conhecida.
• http://www.oilondres.com.br/ - eh um site com informacoes para quem estah chegando.
Soh mais uma coisa: cada um vem pra Londres com uma ideia muito diferente do que quer da vida aqui. Eu vim para morar e passar toda a minha vida aqui, nao tenho intencao de voltar ao Brasil. Amo Londres e encontro aqui tudo o que me completa e me faz feliz, tenho acesso a tudo o que eu gosto, seja musica, artes plasticas, teatro, mesmo ganhando pouco. Ouco o meu jazz e o meu blues, ao vivo e de graca todos os dias se quiser pq Londres te permite isso. Eh possivel sair do circuito faxina-bandeja sim, principalmente se voce fala ingles. A maioria mora anos por aqui e pouco sai do “gudi mornin”, eh obvio que vao viver sempre mal. Eu, mesmo tendo soh visto de estudante, sai dessa com 3 meses porque procurei outras coisas e falava bem o ingles desde o inicio...
Nao frequento “guetos” de brasileiros e nao me identifico com ninguem pelo simples fato de falar portugues. Quem vem pra ca fazer faxina ou waitressing para juntar dinheiro e comprar sitio em Goias me acha esnobe, e geralmente sonha em voltar ao Brasil no dia seguinte. Portanto, o que voce quer da sua vida eh que vai definir o trabalho que voce terah aqui.
Esse email jah estah enorme, me escreva se voce quiser alguma coisa mais detalhada.
Um abraco e boa sorte,
Picture SNOWSHOEING IN SANTA FE (NEW MEXICO, USA, March 2010)
Vicky Mundo Afora ou Mundoafora? Nao importa. É vida de imigrante. O mundo eh tao grande. Por que deveria passar minha vida inteira no Rio de Janeiro? Preciso viver e falar outras linguas, viver com e como outras pessoas. Um dia eu volto. Para onde? Ora, para casa. Onde eh casa mesmo?
Pesquisar este blog
sexta-feira, 30 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
A "Fada Madrinha"
A Louise, vulgo Fada Madrinha, me contratou para ser secretaria de dois Executivos na empresa. O trabalho eh ridiculo mas sabe ingles como eh cheio de frescura, fazem um monte de exigencias e te viram do avesso para saber se voce eh apto a executar o servico, se sabe mexer em computador, se fala linguas, etc. Soh que o servico propriamente eh coisa de retardado, se voce sabe ler e escrever sabe fazer aquelas baboseiras com os pes nas costas. O problema nisso tudo eh que quem assina tudo que diz respeito a mim eh a citada dona lah em cima. Meus chefes sao os chefes mas nao apitam nada. Entendeu? Pois eh, nem eu. Logo essa situacao sempre me irritou desde o inicio.
Quem jah morou na Inglaterra sabe que esse povo fala muito e nao faz droga nenhuma. Sao preguicosos, indolentes, tudo aquilo que na escola ensinaram pra gente como caracteristica de indio Tupi... Pois a tal Fada Madrinha me deu o emprego pagando muuuuuito menos do que as outras secretarias que trabalham aqui e com mais trabalho para fazer do que o "normal". Obvio que eh porque eu sou estrangeira. E ainda por cima eu sou muito doce e ela pensou que poderia simplesmente "montar" e jogar todo o trabalho pra cima de mim. Tudo bem que eh pouca coisa, ninguem faz nada nesse predio, nao sei mesmo como fazem dinheiro nessa compania, mas eh desaforo ela sair cedo todo dia, "trabalhar em casa" toda sexta e segunda, e o pouco que tem que fazer ainda distribui e no final ainda diz que fez tudo... Eh em suma, uma folgada.
Bem, varias coisas e muitos arranca-rabos aconteceram em mais de um ano que trabalho aqui. Sou muito grata a ela que me deu esse emprego (ainda que fosse porque ela me tirou como otaria a principio) mas apesar do salario ultrajantemente baixo essa experiencia serviu para me tirar do ostracismo do gueto de imigrantes para me dar lugar de destaque na vida londrina, ou seja, vida normal. No dia que me emputeci de verdade com as coisas - eu, tao calma e paciente - resolvi botar meu curriculo na rua e em 15 min meu telefone jah estava tocando chamando para entrevistas. Foram soh 20 dias ateh assinar contrato em outra empresa e semana que vem me despeco deste barraco...
Quem jah morou na Inglaterra sabe que esse povo fala muito e nao faz droga nenhuma. Sao preguicosos, indolentes, tudo aquilo que na escola ensinaram pra gente como caracteristica de indio Tupi... Pois a tal Fada Madrinha me deu o emprego pagando muuuuuito menos do que as outras secretarias que trabalham aqui e com mais trabalho para fazer do que o "normal". Obvio que eh porque eu sou estrangeira. E ainda por cima eu sou muito doce e ela pensou que poderia simplesmente "montar" e jogar todo o trabalho pra cima de mim. Tudo bem que eh pouca coisa, ninguem faz nada nesse predio, nao sei mesmo como fazem dinheiro nessa compania, mas eh desaforo ela sair cedo todo dia, "trabalhar em casa" toda sexta e segunda, e o pouco que tem que fazer ainda distribui e no final ainda diz que fez tudo... Eh em suma, uma folgada.
Bem, varias coisas e muitos arranca-rabos aconteceram em mais de um ano que trabalho aqui. Sou muito grata a ela que me deu esse emprego (ainda que fosse porque ela me tirou como otaria a principio) mas apesar do salario ultrajantemente baixo essa experiencia serviu para me tirar do ostracismo do gueto de imigrantes para me dar lugar de destaque na vida londrina, ou seja, vida normal. No dia que me emputeci de verdade com as coisas - eu, tao calma e paciente - resolvi botar meu curriculo na rua e em 15 min meu telefone jah estava tocando chamando para entrevistas. Foram soh 20 dias ateh assinar contrato em outra empresa e semana que vem me despeco deste barraco...
quinta-feira, 8 de março de 2007
Repeteco
Sabe o meu post da sexta-feira passada? Repeti a dose, nem preciso me dar ao trabalho de reescrever... So mudou o cenario do Guanabara para o pub atras do escritorio...
Serah que to virando inglesa pinguca??? Eu hein!
Serah que to virando inglesa pinguca??? Eu hein!
segunda-feira, 5 de março de 2007
Email lacrimoso
Recebi esse de uma amiga australiana que eh meio doida - como alias, todos os australianos que conheci na minha vida. Tah em ingles, quando tiver paciencia eu traduzo e meto aqui...
_____________________
In Queensland, Australia a 26-year-old mother stared down at her 6 year old son, who was dying of terminal leukaemia. Although her heart was filled with sadness, she also had a strong feeling of determination. Like any parent, she wanted her son to grow up & fulfil all his dreams. Now, that was no longer possible. The leukaemia would see to that. But she still wanted her son's dream to come true.
She took her son's hand and asked "Ben, did you ever think about what you wanted to be once you grew up? Did you ever dream and wish what you would do with your life?”
“Mummy, I always wanted to be a fireman when I grew up.”
Mum smiled back and said, "Let's see if we can make your wish come true."
Later that day she went to her local fire Station in Brisbane, Australia where she met Fireman Bob, who had a heart as big as Queensland. She explained her son's final wish and asked if it might be possible to give her 6 year old son a ride around the block on a fire engine.
Fireman Bob said:
"Look, we can do better than that. If you'll have your son ready at seven o'clock Wednesday morning, we'll make him an honorary fireman for the whole day. He can come down to the fire station, eat with us, go out on all the fire calls, the full monty!
And if you'll give us his sizes, we'll get a real fire uniform for him, with a real fire hat - not a toy – one with the emblem of the Queensland Fire & Rescue Department on it, a yellow slicker like we wear and rubber boots. They're all manufactured right here in Brisbane, so we can get them fast.”
Three days later Fireman Bob picked up Ben, dressed him in his uniform and escorted him from his hospital bed to the waiting truck. Ben got to sit on the back of the truck and help steer it back to the fire station. He was in heaven.
There were three fire calls in Brisbane that day and Ben got to go out on all three calls. He rode in the different fire engines that day and he was also videotaped for the local news program. Having his dream come true - with all the Love and attention that was lavished upon him - so deeply touched Ben that he lived three months longer than any doctor thought possible.
One night all of his vital signs began to drop dramatically and the head nurse, who believed in the hospice concept - that no one should die alone, began to call the family members to the hospital.
Then she remembered the day Ben had spent as a fireman, so she called the Fire Station and asked if it would be possible to send a fireman in uniform to the hospital to be with Ben as he made his transition.
The Officer in charge replied, "We can do better than that. We'll be there in five minutes. Will you please do me a favour? When you hear the sirens screaming and see the lights flashing, will you announce over the PA system, that there is not a fire? It's the department coming to see one of its finest members one more time. And will you open the window to his room?”
About five minutes later a hook and ladder truck arrived at the hospital and extended its ladder up to Ben's third floor open window - 16 fire-fighters climbed up the ladder into Ben's room. With his mother's permission, they hugged him and held him and told him how much they LOVED him.
With his dying breath, Ben looked up at the fire chief and said "Chief, am I really a fireman now?”
"Ben, you are, and the Head Chief, Jesus, is holding your hand," the O.I.C said.
With those words, Ben smiled and said, "I know, He's been holding my hand all day, and the angels have been singing…”
He closed his eyes one last time.
_____________________
In Queensland, Australia a 26-year-old mother stared down at her 6 year old son, who was dying of terminal leukaemia. Although her heart was filled with sadness, she also had a strong feeling of determination. Like any parent, she wanted her son to grow up & fulfil all his dreams. Now, that was no longer possible. The leukaemia would see to that. But she still wanted her son's dream to come true.
She took her son's hand and asked "Ben, did you ever think about what you wanted to be once you grew up? Did you ever dream and wish what you would do with your life?”
“Mummy, I always wanted to be a fireman when I grew up.”
Mum smiled back and said, "Let's see if we can make your wish come true."
Later that day she went to her local fire Station in Brisbane, Australia where she met Fireman Bob, who had a heart as big as Queensland. She explained her son's final wish and asked if it might be possible to give her 6 year old son a ride around the block on a fire engine.
Fireman Bob said:
"Look, we can do better than that. If you'll have your son ready at seven o'clock Wednesday morning, we'll make him an honorary fireman for the whole day. He can come down to the fire station, eat with us, go out on all the fire calls, the full monty!
And if you'll give us his sizes, we'll get a real fire uniform for him, with a real fire hat - not a toy – one with the emblem of the Queensland Fire & Rescue Department on it, a yellow slicker like we wear and rubber boots. They're all manufactured right here in Brisbane, so we can get them fast.”
Three days later Fireman Bob picked up Ben, dressed him in his uniform and escorted him from his hospital bed to the waiting truck. Ben got to sit on the back of the truck and help steer it back to the fire station. He was in heaven.
There were three fire calls in Brisbane that day and Ben got to go out on all three calls. He rode in the different fire engines that day and he was also videotaped for the local news program. Having his dream come true - with all the Love and attention that was lavished upon him - so deeply touched Ben that he lived three months longer than any doctor thought possible.
One night all of his vital signs began to drop dramatically and the head nurse, who believed in the hospice concept - that no one should die alone, began to call the family members to the hospital.
Then she remembered the day Ben had spent as a fireman, so she called the Fire Station and asked if it would be possible to send a fireman in uniform to the hospital to be with Ben as he made his transition.
The Officer in charge replied, "We can do better than that. We'll be there in five minutes. Will you please do me a favour? When you hear the sirens screaming and see the lights flashing, will you announce over the PA system, that there is not a fire? It's the department coming to see one of its finest members one more time. And will you open the window to his room?”
About five minutes later a hook and ladder truck arrived at the hospital and extended its ladder up to Ben's third floor open window - 16 fire-fighters climbed up the ladder into Ben's room. With his mother's permission, they hugged him and held him and told him how much they LOVED him.
With his dying breath, Ben looked up at the fire chief and said "Chief, am I really a fireman now?”
"Ben, you are, and the Head Chief, Jesus, is holding your hand," the O.I.C said.
With those words, Ben smiled and said, "I know, He's been holding my hand all day, and the angels have been singing…”
He closed his eyes one last time.
sexta-feira, 2 de março de 2007
Caindo pelas tabelas
E a empreitada de achar que ainda tenho 20 anos continua... Normalmente esses epsodios ocorrem logo apos o dia do pagamento e na compania de ingleses bebuns...
Hoje estou no escritorio, caindo pelas tabelas e querendo minha cama mais do que qualquer outra coisa no mundo. Fui dormir as 4 da manha para levantar as 7h. Sabe-se lah como, consegui chegar no escritorio as 9 em ponto. "Chegar" soh o corpo mesmo, porque a cabeca estah por ai, adormecida em algum lugar - que nao posso nem afirmar que seja em Londres...
Levei a inglesada para o Guanabara que eh um bar brasileiro "half decent", como se diz por aqui. Nao tem aquele ar iminente de que pode se transformar em bordel a qualquer minuto - como a maioria dos auto-proclamados "botecos" que goiano gosta de frequentar por aqui... Dizer que eh tipicamente brasileiro e tocar salsa e funk pra mim, na verdade, eh soh mascara de sucursal do inferno, nao consigo pensar em muita coisa que seja pior...
Enfim, o Guanabara eh sim "half decent" e ontem soh tinha ingles mesmo, brasileiro soh eu e o staff. Comemos, bebemos, sambei e eles se sacudiram, foi bem legal. Acontece que eu estava com minha amiga Marilyn, que sai pouco e eh adepta do "quem nunca comeu melado, quando come se lambuza"... Eu queria sair do bar meia-noite, mas acabei saindo soh 2:30... E esse horario pra mim eh perigoso, eu sou atacada pela sindrome da batata-frita...
Deixa eu explicar melhor. Tem gente que eh viciada em chocolate, em cerveja - eu sou viciada em batata-frita. Eh serio e eh grave, quem me conhece tem sempre alguma historia de batata-frita para contar. E aquela hora da noite (ou manha), tem que ser a do Burguer King em Leicester Square...
Marilyn que tem tao pouco ou menos juizo do que eu, topou a parada. Queria pegar um taxi e ela "Nao, que taxi nada. Vamos andando porque assim fazemos um exercicio"... Por que eu escuto essas coisas? Andamos de Holborn a Leicester Sq, comi a batata que queria e depois andamos ateh Piccadilly. Night bus ateh em casa (pelo menos o ponto eh na minha porta) e algumas pouquissimas horas depois estou eu aqui perdendo meu tempo no escritorio, escrevendo post para o blog enquanto poderia estar na minha cama quentinha... O vida!
Hoje estou no escritorio, caindo pelas tabelas e querendo minha cama mais do que qualquer outra coisa no mundo. Fui dormir as 4 da manha para levantar as 7h. Sabe-se lah como, consegui chegar no escritorio as 9 em ponto. "Chegar" soh o corpo mesmo, porque a cabeca estah por ai, adormecida em algum lugar - que nao posso nem afirmar que seja em Londres...
Levei a inglesada para o Guanabara que eh um bar brasileiro "half decent", como se diz por aqui. Nao tem aquele ar iminente de que pode se transformar em bordel a qualquer minuto - como a maioria dos auto-proclamados "botecos" que goiano gosta de frequentar por aqui... Dizer que eh tipicamente brasileiro e tocar salsa e funk pra mim, na verdade, eh soh mascara de sucursal do inferno, nao consigo pensar em muita coisa que seja pior...
Enfim, o Guanabara eh sim "half decent" e ontem soh tinha ingles mesmo, brasileiro soh eu e o staff. Comemos, bebemos, sambei e eles se sacudiram, foi bem legal. Acontece que eu estava com minha amiga Marilyn, que sai pouco e eh adepta do "quem nunca comeu melado, quando come se lambuza"... Eu queria sair do bar meia-noite, mas acabei saindo soh 2:30... E esse horario pra mim eh perigoso, eu sou atacada pela sindrome da batata-frita...
Deixa eu explicar melhor. Tem gente que eh viciada em chocolate, em cerveja - eu sou viciada em batata-frita. Eh serio e eh grave, quem me conhece tem sempre alguma historia de batata-frita para contar. E aquela hora da noite (ou manha), tem que ser a do Burguer King em Leicester Square...
Marilyn que tem tao pouco ou menos juizo do que eu, topou a parada. Queria pegar um taxi e ela "Nao, que taxi nada. Vamos andando porque assim fazemos um exercicio"... Por que eu escuto essas coisas? Andamos de Holborn a Leicester Sq, comi a batata que queria e depois andamos ateh Piccadilly. Night bus ateh em casa (pelo menos o ponto eh na minha porta) e algumas pouquissimas horas depois estou eu aqui perdendo meu tempo no escritorio, escrevendo post para o blog enquanto poderia estar na minha cama quentinha... O vida!
Assinar:
Postagens (Atom)