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domingo, 16 de agosto de 2009

Eu e os Gatos

Tive uma gata preta chamada Chiquinha (Maria Francisca rsrsrsrsrsrs), que eu amava! Eu sempre digo que ela foi presente de Nossa Senhora, porque lá em casa gato só poderia ficar se aparecesse. Levado no colo tinha que voltar para o lugar de onde saiu. E todo dia eu rezava pedindo um gato. Uma noite eu acordei ouvindo um miado na varanda. De manha minha mae me chamou bem cedo para ver aquela bolinha preta pequenininha tomando leite. Alegria total! Até minha mae andava sentindo falta de um gato.

Mais tarde, mesmo com a casa cheia de gatos ela era meu xodó: me esperava no portao, andava atrás de mim pela casa, esperava eu acabar de comer para pular no meu colo, uma fofa. Até conversava com ela e sei que ela entendia tudo porque no final sempre me dava uma lambida.

Um dia ela estava para ter gatinhos e ficou enlouquecida atrás de mim. Preparei uma caixa grande forrada com muito jornal para ficar bem quentinho e coloquei no canto para nao ter vento emcima. Ela já estava com a respiracao acelerada pra comecar o parto. Entrou na caixa e ficou lá dentro respirando e olhando pra mim, quieta. Quando eu sai de perto ela comecou a gritar, saiu da caixa e veio atrás. Levei de volta, ela entrou sozinha na caixa. Aí teve o primeiro. Ainda vinha mais, a barriga estava enorme. Saí de novo, e lá veio ela fazendo escandalo. Voltei pra caixa e ela junto. Teve o segundo. Saí, ela veio atrás, voltei, nasceu o terceiro. Ela fez isso até nascer o sétimo. Minha mae viu o que estava acontecendo e me proibiu a sair de perto enquanto nao nascesse tudo, com medo dela ter filhote na sala ou no meu quarto e sujar tudo. rsrsrsrsrs Ela queria compania!!!!!

Chiquinha morreu com 9 anos, eu já morava na Inglaterra. Minha mae me contou por telefone, mandou eu tomar uma maracugina e deu a notícia. Chorei tanto!

***

Um comentário:

  1. Anônimo10:15 PM

    Oi minha querida!
    Sei e sinto o que vc sentiu quando a Chiquinha morreu, porque passei
    por uma história bem parecida com essa. Tive uma gatinha branca, linda, com maravilhosos olhos verdes e uma pinta creme bem cima do narizinho. Nunda tive um gato antes, aqui em casa quem predominavam eram os cachorros!
    Mas como resistir aquele olhar carinhoso me devorando e pedindo para ficar? Ficou. Batizei-a de:
    MIMI. Porque era um mimo, mesmo.
    Tornou-se minha companheira diária,
    onde eu estivesse lá estava ela.
    Parecia minha sombra. Percebi que
    tratava-se de uma gata acostumada a viver em companhia de pessoas!
    Foi ficando, foi ficando, eu amando, eu amando!
    Deitava-se em cima da mesa onde eu datilografava e ficava mirando-me!
    Enquanto eu estivesse ali. Chegada a hora de dormir eu ia pra minha cama e ela pra cama dela que ficava no corredor do banheiro!
    Um dia voltando do trabalho não a encontrei, depois do choro resolvi
    pensar que gatos são assim mesmo,
    se vão da mesma forma que aparecem.
    Quando eu já tinha me acostumado com a sua ausência, uma noite estava no computador e ouvi um miado longo, estremeci e pensei não
    pode ser. MAS ERA! MIMI HAVIA VOLTADO! Regressava para casa, que
    alegria! Tomei os cuidados necessá-
    rios para que ela pudesse frequentar novamente o ambiente familiar pois estava bem descuidada
    porém mais gordinha! Pensei: que bom, aonde quer que esteve foi bem
    alimentada!
    O tempo foi passando e pareceu-me que os pelos estavam crescendo.
    Ah que engano! Mimi estava prenha!
    Bem, no dia do nascimento dos filhotes, no fim da tarde, eu estava ao telefone e de repente senti uma coisa estranha em cima do meu pé; assustada e sem saber o que era aquilo quente e meio molhado, fiquei sem voz ao perceber
    que Mimi tinha parido o primeiro
    filhote bem pertinho de mim.
    Após ter recolhido ela e o gatinho para a caixinha, voltei às minhas atividades, ou melhor, tentei voltar, porque onde eu ia, Mimi
    estava por perto toda ouriçada e ofegante. Liguei pro Veterinário para saber o que fazer ao que ele
    comentou: não faça nada,somente fique perto dela, ela precisa, nesse momento, mais do que nunca de
    que fique bem pertinho dela.
    Sentei-me ao lado da caixinha onde
    ela estava e seu olhar penetrou em
    mim como se fosse um flash, tamanha
    era a intensidade da expressão!
    Por duas vezes precisei sair dali,
    e lá vinha ela, quando eu retornava
    para a "maternidade" ela entrava na
    caixinha e logo logo nascia outro
    filhote! E assim foi até o último:
    fiquei com 8 felinos em casa, um mais lindo que o outro.
    Foi muito fácil doá-los, de tão
    lindos que eram!
    Mas... após a doação, MIMI resolveu
    ir novamente viajar ou passear e
    até hoje não regressou!
    Quem sabe uma noite dessas não
    serei chamada com um novo Miauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
    Beijos!
    Ivone

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