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quinta-feira, 9 de abril de 2009

La Flaneuse Perdue

Hoje descobri, através de um blog fantástico cavado no Facebook, que é aniversário de Baudelaire, fosse ele vivo. Li muito Baudelaire nas aulas da Alianca Francesa - sempre deliciosas - mas acho que só passei mesmo a compreende-lo nas aulas de urbanismo. La Flaneurie foi por um bom tempo a minha razao de viver e minha maior conviccao: é o combustível que cozinha o meu alimento intelectual. Devo estar a beira de morrer de inanicao hoje...



Embora eu tenha passado a vida inteira querendo vir morar em Londres (veni, vidi, vinci), Paris sempre me emocionou mais. É mais bonita, é mais acolhedora, é mais próxima do Rio de Janeiro, é mais aberta e te convida a entrar.


Tenho uma queda por músicas dor-de-cotovelo e Ne Me Quitte Pas é de longe a minha preferida em frances. É muito nostalgica, ainda que nao me traga a mente ninguém especial. A primeira vez que fui a Paris fui comer um crepe numa barraquinha na rua, era meu último dia na cidade e eu nao queria ir embora. De repente comeca a tocar Ne Me Quitte Pas no rádio e eu comecei a chorar pensando "Paris está me pedindo para ficar". Nesse ponto uma funcionária da barraquinha fala para a outra: desliga essa coisa horrorosa porque até os clientes estao chorando...


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