Enjeitados do Globo Onliners

Há anos eu tenho esse blog. Mas um dia, lendo O Globo eu achei um blog interessante e para poder comentar tinha que registrar. Como eu registrei, e tinha direito a um blog por lá - sem muita firula, nada para formatar, nem parágrafo aquela plataforma me deixava fazer - fui escrevendo e ficando. Agora O Globo resolveu acabar com a brincadeira e deixou uma legiao de orfaos...

A coisa por lá era meio interativa, tinham os perfis e tudo mais. Me empolguei, e no tempo que fiquei no Brasil por conta do casamento, acabei usando mais aquela plataforma de lá. Talvez porque fosse tudo em portugues, e eu gosto de compartimentar as coisas: Aqui para a vida na Inglaterra, lá para a vida e lembrancas do Brasil, e ainda um blog separado para o maridao poder acompanhar.

Pois bem, como a interatividade era o mais legal do Globo Onliners, a sensacao foi mais ou menos a de ter o Orkut sendo extinto, e junto com ele indo mais um batalhao de amizades virtuais e discussoes que com o tempo a gente se apega. Montamos entao uma lista com os novos enderecos dos Sem-Blog, despejados pelo Globo. Leia aqui: Enjeitados do GO.

A parte chata vem agora. Nao quero perder o monte de posts que escrevi lá. Também nao acho que se encaixam muito aqui (embora esse blog seja uma bagunca só). Mas também nao quero fazer um blog novo como se fosse o caixao das memórias do Globo. Entao resolvi que vou transferir os posts para cá mesmo, como se fosse uma sessao flash-back, com tag própria Nos Tempos do GO.

Sei que as tags permitem uma melhor exposicao nos motores de pesquisa, mas eu nao tenho nada com isso. Quem chega aqui atrás de palavra solta nao é meu leitor. Minhas tags sao parte do meu post, e todas tem um sentido, muitas vezes dao a pista do meu deboche, e quem entende isso é o leitor que eu procuro. Porque no final das contas, eu escrevo para mim mesma, quem gostar pode ler, quem nao gostar, pode ir baixar em outra freguesia. Eu escrevo porque PRECISO escrever, como tem gente que precisa comer para se sentir satisfeito. Eu como por obrigacao, detesto. Se criassem uma pílula para substituir comida eu ia pular de felicidade, ia me deixar com mais tempo para escrever, o que me preenche muito mais.

***