Picture SNOWSHOEING IN SANTA FE (NEW MEXICO, USA, March 2010)

Vicky Mundo Afora ou Mundoafora? Nao importa. É vida de imigrante. O mundo eh tao grande. Por que deveria passar minha vida inteira no Rio de Janeiro? Preciso viver e falar outras linguas, viver com e como outras pessoas. Um dia eu volto. Para onde? Ora, para casa. Onde eh casa mesmo?



Picture credits on this blog go to my lovely husband, who has never enough of beautiful and interesting views all over the world. If a picture is not his, it will be linked to its original source.

Pesquisar este blog

domingo, 27 de julho de 2008

A Roupa Nova do Imperador


Ufa! Tava precisando mesmo de uma repaginada. Jah estava muito barbie ha muitos anos... E ultimamente muito rosa tem doido nos olhos...


Agora fica mais confortavel a leitura. Ao menos pra mim.

***


sábado, 19 de julho de 2008

Porque eu sou filha de Deus

"Aquele que Teme a Deus Sente Interiormente a Seguranca de uma Crianca.

(...)
Medo eh uma parte natural da vida. Quando somos criancas experimentamos formas de medo que mais tarde se revelam imaginarias ou desaparecem. Existem outros medos que aparecem mais tarde e que sao baseados na realidade: esses devem ser encarados e superados pelo esforco humano e confianca em Deus. Mas existe tambem - e acima de todos os outros - uma forma mais profunda de medo, de tipo existencial, que as vezes transborda em ansiedade: isso nasce de um sentimento de vazio que estah ligado a cultura que eh permeada por um nihilismo teorico e pratico altamente difundidos.

Aquele que cre, nao tem medo de nada, porque sabe que esta nas maos de Deus, sabe que o mal eh irracional e nao tem a palavra final, e Cristo somente eh o Senhor do mundo e da vida, o Verbo Incarnado de Deus, sabe que Cristo nos amou ao ponto de Se sacrificar, morrendo na cruz para nossa salvacao.

Quanto mais nos crescemos na intimidade com Deus, impregnados de amor, mais facilmente combatemos todo tipo de medo. No evangelho (cf Mateus 10:26, 28) Jesus nos diz duas vezes para nao termos medo. Ele nos reafirma e conforta como fez com os apostolos e como fez a Sao Paulo, aparecendo para ele numa visao uma noite durante um momento particularmente dificil na sua pregacao: 'Nao tenha medo', disse Jesus a ele, 'pois estou com voce' (Atos 18:9). Confortado pela presenca de Cristo e comfortado pelo Seu amor, o Apostolo dos Gentios nao temia nem mesmo o martirio "

Papa Bento XVI , VATICAN CITY, JUNE 22, 2008 (Zenit.org).

Que o Senhor nos proteja e abencoe sempre.

***

terça-feira, 15 de julho de 2008

Olha Niteroi de novo ai!!!

hahahahahahahaha Ateh o Chacrinha comecou carreira em Niteroi!!!! So queria saber o endereco dessa chacara, mal sobraram meio duzia de casas hoje em Icarai...

***

sábado, 12 de julho de 2008

Niteroi - Berço da humanidade e o melhor lugar do mundo

de José Sergio Rocha, extraido do Globo.

Antes de falar de um botequim saudoso e de um garçom porreta, preciso contar algo que ouço há anos de um conhecido meu, que foi vizinho do Gilson Monteiro na Vila Pereira Carneiro. Tem gente que morre de rir quando o sujeito diz que, no sétimo dia, antes de descansar, Deus criou Niterói no minuto seguinte à explosão de átomos de hidrogênio e de hidrovita que deu origem ao Sistema Solar. Pois é, a velha e boa hidrovita que não é mais encontrada na cidade.

O primeiro dinossauro, por exemplo, tinha seu habitat na Engenhoca. Adão e Eva surgiram exatamente naquelas duas prainhas depois de Jurujuba (daí os nomes). E quando rolou a confusão entre Caim e Abel – aquela pancadaria famosa no Caramujo, em que um matou o outro e o outro matou o um –, os filhos deles, netos do primeiro casal, foram morar numas cavernas em Itaipu. Ficaram milênios lá e, falando nisso, nunca viram nenhum índio naquelas imediações.

O cacique Araribóia, que vinha a ser tetraneto do tetraneto do primeiro neanderthal que foi morar longe das cavernas, era mesmo de São Lourenço. O historiador e highlander Emmanuel de Bragança Macedo Soares, que já sabia das coisas na época, é testemunha ocular disso aí.
Pois é. Depois de berço da humanidade, foi também em Niterói que o Brasil começou. Ali na Ponta da Areia, o Barão de Mauá montou seu estaleiro, nossa primeira indústria. Daí não ser nenhum absurdo dizer que o capitalismo brasileiro começou aqui. Não, não, o terreno não era da Patrimóvel.

Para compensar, foi na Rua da Praia (hoje Visconde do Rio Branco) que Astrogildo Pereira fundou o PCB. Ou seja, o comunismo brasileiro também surgiu aqui. Até uma religião afro-brasileira, a umbanda, tem suas origens entre nós, no ano de 1927, de acordo com o eterno professor Darcy Ribeiro.

"E o teatro?", prossegue nosso amigo. "Só se falava o português castiço, o português de Portugal. O ator João Caetano foi o primeiro a falar brasileiro nos palcos". Sabe onde foi isso? No Teatro Municipal João Caetano, um dos mais belos do país, que ficou mais de um século abandonado e teve sua primeira restauração, a cargo do mago Cláudio Valério Teixeira, no governo de Jorge Roberto Silveira. Perguntem ao jornalista e advogado João Luiz Faria Netto, que também ouviu da mesma fonte.

Futebol? Dois anos antes do Charles Miller chegar em São Paulo, os ingleses da Byron já batiam uma bolinha no Rink. E, alguns anos depois, fizeram o Rio Cricket.

Samba? Tudo bem que "Pelo Telefone" foi lançada antes, pela Casa Edison, na Rua do Ouvidor, mas tem um detalhe: "Não era samba. Era maxixe. O samba de verdade, o sincopadinho, foi criado pelo Ismael Silva, que saiu de Jurujuba para o Estácio. Noel Rosa, Geraldo Pereira e Chico Buarque beberam dessa água", acrescenta o vizinho do Gilson, pedindo para eu não esquecer de dizer que Ciro Monteiro, nascido no Rocha, em São Gonçalo, cansou de batucar sua caixinha de fósforos nos bancos do Campo de São Bento.

"Até a musa de Ipanema, Leila Diniz, nasceu em Niterói", lembra. "Virou até nome de rua, em São Francisco. Carioca não tira onda com a gente, malandro!"

E o primeiro grande botequim do Brasil? Hein? Hein? Engana-se quem acha que foi o Bar Luiz, na Rua da Carioca, do outro lado da Poça, ou o Bar Brahma, em São Paulo, na esquina de São João com Ipiranga. Niterói foi pioneira também nisso. E cada geração tem seu templo de esbórnia. O pessoal com mais de 70 anos jura que o primeiro grande bar do país foi o Miramar, que pegou a rebarba do incêndio da estação das Barcas, em 1959 e virou ruína. Já os sessentões mais refinados preferiam o Petit Paris, onde Sergio Mendes começou a carreira.

Aqueles que têm mais de 45 anos, sobretudo os que estudaram na UFF, não hesitam: nunca houve um boteco como o Café e Bar Natal, que foi fechado e demolido há mais de 20 anos para que fosse erguido o Plaza Shopping. A gente gosta do Plaza, mas gostava muito mais do velho Bar Natal, de um espanhol da Galícia, Don Luiz Pardo, o Seu Luiz. Falo do Bar Natal também porque foi lá que conheci um dos melhores garçons de Niterói, o Cândido, já falecido. Magrinho, mulato, gozador, Candinho atendia, praticamente sozinho (o Kojak e o Israel chegaram depois dele), umas 20 mesas ou 30 mesas ocupadas pelos alunos e professores dos cursos da UFF. O ator Tonico Pereira, o cineasta Nelson Pereira dos Santos, a cantora Ithamara Koorax, o professor Marcos Waldemar Reis e um monte de bebuns que depois viraram arquitetos, engenheiros, doutores em Ciências Exatas, jornalistas, cineastas, poetas, advogados, historiadores, antropólogos e até mesmo alguns ilustres vagabundos.

Peço licença para levantar um brinde àquele curioso templo de libações alcoólicas que fechava as portas às 10h30min para que os verdadeiros boêmios enchessem o pote em recinto fechado, sem malas amadores para perturbar.

***

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tango

Ritmo preferido do meu pai, que me ensinou a dancar. Nao tinha festa que eu o deixasse sossegado, estavamos sempre dancando, ateh a minha mae chegar e me botar pra correr pq aquele ali era o par dela!!!!

Vou te amar sempre, meu pai.

Moonlight Serenade

Para os meus pais, que ontem fariam 48 anos de casamento. Paizinho, eu sei que o senhor estah olhando por nos. Fique em paz.

***

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Eu sou os meus livros 2

Esse post nao tem fim. Eu e os meus livros somos uma coisa so, eh a minha vida. Numa epoca em que estou tao fragilizada e me vejo em varios fragmentos, alguma coisa precisa dar liga e me dar unidade. Essa desconstrucao de mim mesma eh uma tarefa longa e demorada, a perda do meu pai esfacelou certos fragmentos, viraram po. Eu preciso recriar e ao mesmo tempo estou exausta. Eh preciso um pouco de trabalho para entender o link do titulo, mas meu tempo e minha historia se encontraram na imensa ferida que ficou exposta depois que li a reportagem.

Nao espero que ninguem entenda o que eu quis dizer com isso. Esse dialogo eh meu comigo mesma.

***

domingo, 6 de julho de 2008

Eu sou os meus livros

Estava lendo uma reportagem no Globo sobre o Festival Literario de Parati. Houvesse existido tal festival quando ainda estava nos tempos da faculdade e eu com certeza estaria lah. Cultura, literatura, conhecimento, sempre me fascinaram e desafiaram. Frustacao eterna por nunca ter tido uma solida formacao filosofica, por nunca ter conseguido terminar o curso de latim ou comecar o de grego antigo. Raiva por nao ter crescido na Italia, onde tudo isso eh parte do curriculo de qualquer escolinha de povoado, onde qualquer um tem nocoes de ler uma pauta musical, e conhecem as caracteristicas das principais obras de arte da humanidade.

Quando era adolescente eu tinha a ambicao secreta de ser uma enciclopedia, aquele era meu projeto de vida. Eu queria saber tudo de tudo, naquela inocencia da idade que nos faz sentirmos maiores que Deus. Foi com uma dor imensa que fui aprendendo ao longo dos anos que quanto mais sei, mais sei que nada sei.

A minha criacao foi estimulante e castradora ao mesmo tempo. Tive todos os estimulos quando bem pequena - meu pai era diariamente bombardeado por pedidos de leitura, jah que eu aquele tempo so decifrava as figuras. Tudo o que eu o visse lendo eu queria saber o que era e que lesse em voz alta pra mim: jornal, livro, bula de remedio, lista telefonica nao importava. Minha santa madrinha sempre me dava carregamentos de livros de presente, e o meu pai nunca me negou um pedido de revista em quadrinhos ou uma entrada na livraria. Eu era tao fascinada pelo objeto livro que achava que os meus coleguinhas de escola tinham a mesma relacao com as letras: eu sempre dava livros de presente e esperava que a retribuicao fosse equivalente. A minha mae, professora com formacao em Letras Classicas (portugues, latim e grego antigo), sempre foi um motivo enorme de orgulho para mim e nunca perdi uma oportunidade de aprender o que fosse com ela. A evolucao da lingua, origem e modificacoes sofridas pelas palavras, historias de literatura brasileira e portuguesa, sentar junto para ouvir todas as aulas particulares que dava, ateh estudar gramatica era fascinante. Eu babava cada vez que ouvia explicacoes do porque a lingua se estrutura de certas formas, e como certas estruturas sao adquiridas e intuidas, as pessoas nao se dao conta da beleza de um sujeito - predicado.

Cresci com a minha mae dizendo que enquanto eu vivesse na casa dela e ela me sustentasse quem mandava era ela e cabia a mim obedecer. Como os argumentos me pareciam extremamente logicos, eu nunca os contestei. E entre muitas outras obediencias, obedeci tambem a faixa etaria restrita para os autores, ditada por ela. Um dia quis ler Machado de Assis - tinha 13 anos. Ela disse que eu nao absorveria toda a grandeza de Machado com aquela idade, que esperasse ateh fazer 15 anos. Jorge Amado na opiniao dela era um imoral, portanto banido ateh os meus 18 anos. Bem a escola, que de avancadinha nao tinha absolutamente nada, me fez ler Machado em sala de aula aos 14 anos e Jorge Amado aos 15... Minha mae nao gostou nada, mas nem uma palavra foi dita, e eu li tudo o que consegui desses dois.


***

sábado, 5 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

Eu adoro ganhar presentes!


O meu amigo Helio Jenne me indicou. E eu fiquei toda feliz! Vou salvar na barra lateral. Valeu, Helio!
Aqui vao as minhas indicacoes, como prometido:
  1. Na Cozinha com Aninha
  2. Os gatos da Nina
  3. Pelo bom e velho Rio, por Carol
  4. Buteco do Edu
  5. Site da Carol, noiva e "casamenteira" de primeira
  6. Blog da Joyce
***

Eh na Bandeira do Brasil (clica aqui)

Entra lah e marca 5 na verde e amarela. As outras? Deixa em branco mesmo. Pena que nao tem ponto negativo para tacar na Argentina!!!

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
***

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin